Nas palavras de Jovelino Lanza em
11/09/1957
José Clemente de Almeida, o nosso
Zé Grande, Eduardo de, mais conhecido com Eduardo Carroceiro e o Balena (Antônio
Balena) foram os primeiros carroceiros de Sete Lagoas. Todas as manhas percorriam
o comercio local, recolhendo conhecimentos para retirarem mercadorias na
Estação da Central do Brasil, pois o único transporte existente era o ferroviário.
Apanhada a mercadoria, entregavam-na no destino.
Com isso ganhavam seus cobrinhos
e serviam os comerciantes.
O Zé grande foi também, e por
muitos anos, carroceiro do armazém Irmãos
Andrade. O Eduardo e o Balena já não existiam mais.
Zé Grande casou-se com a D
Jovelina, moça criada na casa de Sá Fina. Lembro-me como se fosse hoje do
casamento do Zé Grande. Vejo-o metido no seu terno de sarja preta, espinhenta,
de pura lã, camisa branca e sapatos pretos, isto é, botinas pretas, por que
naquela ocasião não havia sapatos.
Da união de Zé Grande com D
Jovelina nasceram 13 filhos, gente boa lutando pela vida como nos outros, além
de 39 netos.
Como vemos Ze Grande, Eduardo e Balena
apesar da profissão humilde, souberam desempenhá-la com amo, e tornaram-na
nobre porque, efetivamente, toda profissão é honrosa quando dela, honestamente,
extraímos o nosso sustento e o dos nossos. Ademais não tínhamos outros meios de
transportes e, então, era esse trabalho de grande utilidade para a cidade.
Ótima ideia, Geraldo Magela! Assim, no final, teremos mil histórias de Sete Lagoas! Parabéns!
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