sábado, 24 de fevereiro de 2018

A IMIGRAÇÃO ITALIANA E O AMOR A SETE LAGOAS.


Dia 21 de fevereiro é o DIA DO IMIGRANTE ITALIANO.

Pois é, com a crise que se instalou na Itália durante meados do século XIX e XX, muitos camponeses italianos aceitaram os pedidos do governo brasileiro para trabalharem nas lavouras do país, principalmente nas regiões sudeste e sul. E alguns apearam por aqui.

LOURENÇO PONTELLO e MARIANA ANDREATTA que chegaram ao Brasil na primeira remessa ILEGAL, em outras palavras, FUGIDOS. Moraram na colônia de Wenceslau Braz, onde a família começou a crescer em quantidade e financeiramente falando.



Vindos da Itália, a família Pntello em 1910. Valentino Pontello e Maria Ceron com os seus filhos, todos italianos: Luiz Pontello, Jose Carlos Pontello, Demetrius Batista Pontello, João Pontello, Maria, Francisco e Mario Pontello. vieram de Treviso (Trevigano) em Venéto direto para colônia de Wenceslau Bráz, Sete Lagoas.


José Carlos Pontello (Alfaiate) e sua esposa itália Margarida Cadelli. Vieram da Itália casados. Tiveram doze filhos: Padre Geurino Valentino, João Lourenço, João, Padre Antônio, Irmã Maria, Ulysses, Evaristo, Carlos Pedro,Maria, Maria de Lourdes, Maria do Carmo, Maria da Glória, Maria Neves (Nossa professora de Canto).


Mário Pontello, sua esposa Maria e seus seis filhos: Arnaldo, Izabel, Agostinho, Luiz, Noêmia e Vitório.

José Pontelo e seus doze filhos, Jeronimo, Carlota, Ana, Ângelo, Maria, Paulo, Luigi, Marcos, Helena, Roberto,, Filomena e Mose (Sacerdote).

Francisco Pontello e sua esposa anunciata Sanson e seus doze filhos: Izeu, Armando, Maria Regina, Antônio, Iracema, Osvério, Marcelo, Jose Batista, Noême, Carlos e Guerino.






Maria Pontello e seus esposo Alexandre Andreatta e seus três filhos: Arduíno, Ada e Pina



Luiz Pontello e Marieta Torezan com os seus seis filhos: Pedro, Ana Joana, José Maria (Zeca), Maria tizira, Geraldo e Mário.





Demétrius Batista Pontelo e sua esposa Regina Mafalda Andreatta com os seus oito filhos: Valentino, Atilho, Ernesto, Alberto, maria Regina, Tereza e Amália.

Na foto abaixo: Antônio Julio e seus dezeseis filhos: Valentino, eunice, Geraldo, Modesto, Íria, Dulce, Carmem, helena, josé Rômulo, Willian, Maria, Edithe, Osvaldo, Uílio, Nilza e Regina.


Na foto abaixo: Lourenço Pontello e Mriana Andretta e seus dez filhos: Albino, Luizita, Angelina, Afonso, Antônio, Noé, Durina, Davi, Rachel e Nair. 



Na foto acima Valentino Pontello e Regina Sanson. moraram os últimos 60 anos na esquina da ruas Goiás com Amazonas (vieram da colônia Wenceslau Brás). Tiveram nove filhos: Selma, Sueli, Giovani, Sônia, Juarez, Emerson, Sibely, Giordani e Gianni. 


CARLOS MILEU, JOSÉ FILIZZOLA foram os primeiros a montar aqui uma oficina de latoeiro (funis, regadores, chocolateiras, cafeteiras, lamparinas e canecos) para depois saírem pelas rocas e arraiais vendendo os seus produtos.





JOSÉ LANZA e NICOLA LANZA. OS primeiros a produzirem tijolos em Sete Lagoas.
CLAUDIO E PRIMO MALVERDE. Irmãos que tinham uma olaria localizada no Riacho e era o PRIMO MALVERDE que transportava no carro de boi os tijolos para a cidade.
FREDERICO PERONI, Oleiro na várzea e seu filho FLORINDO PERONI que, segundo ALEXANDRE LANZA, foi o primeiro carroceiro da cidade.
FREDERICO e FLORINDO se mudaram para Belo Horizonte. 
O FLORINDO, certo dia voltou a Sete Lagoas pilotando um aeroplano que tinha o nome de Borboleta Azul. Sobrevoou a cidade e aterrissou próximo a lagoa da Boa Vista e tempos depois num campo aos pés da serra de Santa Helena.




Os primeiros no comércio de hortaliças foram HEITOR LANZA e ANIBAL LANZA. Percorriam as ruas vendendo verduras num balaio de taquara.
LUIZ, ARISTIDES e ALEXANDRE LANZA. A primeira serraria da cidade.
Primeira cerâmica DANTE LANZA.



BRAZ SÓRICE e DOMINGOS SÓRICE, residiam na rua Lassance Cunha onde em seguida se tornou restaurante e Hotel Neri. Tinham uma pequena casa comercial onde, aos domingos, reuniam a italianada para jogar TER SETE, oportunos galanteios: -Dio, é uma donna molto bella, além das conversas que podiam ser ouvidas de longe. Neste grupo estavam, também os italianos JOÃO CADELLI e CARLOS PONTELO.


DOMINGOS SÓRICE exercia a profissão de barbeiro. Quando o freguês tinha uma cara muchibenda dizia: FATTO LA BOCHECHA. Isso quer dizer que o freguês deveria colocar uma bola de sinuca na boca para esticar a pele para facilitar o barbear. A mesma bola era usada em todos que apresentasse a mesma dificuldade facial.

LARENA FRANCESCO SAVERIO era ferreiro e serralheiro, produziu os primeiros alto fornos das redondezas, foices, carros de boi e demais artefatos de grande porte. A primeira usina geradora de energia para cidade saiu dos seus esforços.
FRANCISCO JOSÉ L’ABBATE (CHICHILO L’ABBATE) foi gerente de confiança de LARENA. 
Lembrando também dos irmãos FERRARI da cidade RIVELLO, ITÁLIA. Estes, todos sabem em que investiram.
Enfim. Todos estes nomes e milhares de outros inspiraram este poema e pelo qual prestamos nossas homenagens.
BEM VINDOS E GRATOS POR ENRIQUECEREM A NOSSA HISTÓRIA.
Familia Cristelli.


                                                  POR QUE ALGUNS ITALIANOS VIERAM FUGIDOS? 


O mundo estava em crise na segunda metade do século passado. Na Itália, lutas políticas do processo de unificação e as mudanças no trabalho do campo com o desenvolvimento do capitalismo desempregavam milhares de pessoas: campesinos e artesãos. Essas duas forças desestruturaram famílias, que não mais conseguiam viver no seu país.
A outra força que expulsou os trabalhadores rurais foi o capitalismo, que invadiu o campo, com ricos proprietários, possuindo grandes extensões de terra, como aqueles criadores de carneiros interessados em vender a lã às iniciantes indústrias. Os camponeses não-assalariados, que viviam uma relação de trabalho semifeudal, cultivando a plantação de subsistência no seu pedaço de terra, com inexpressivo e quase inexistente comércio, foram expulsos do campo, superlotando as cidades, sem encontrar trabalho.
Enquanto a Itália quase não havia trabalho, no Brasil, com o café em expansão, e a escravidão em declínio, faltava mão-de-obra. A emigração foi a opção para resolver os dois problemas.
Um acordo, "Imigração Gratuita", firmado entre os governos italiano e brasileiro, distribuía obrigações: o italiano selecionava a mão-de-obra e o brasileiro custeava a viagem e a distribuição dos imigrantes em seus empregos.
Mas nem todos partiam. A rigorosa inspeção, feita por um médico, na Agência de Emigração, barrava os fracos e os doentes.
Ao chegar a Santos, todos eram recolhidos à Inspetoria da Imigração e encaminhados para a Hospedaria dos Imigrantes, em São Paulo.
A Hospedaria era o mercado de mão-de-obra. Muitos fazendeiros visitavam pessoalmente os recém-chegados, procurando trabalhadores, ou enviavam seus emissários, que falavam a língua dos estrangeiros.
Para amenizar a situação dos imigrantes recém-chegados, surgiram instituições de ajuda, como a "Sociedade de Mútuo Socorro Galileu Galilei".
Para auxiliar o imigrante e encaminhar suas queixas ao Comissariado da Emigração, órgão do governo italiano, criou-se o "Instituto do Patronato".
Quando em 1902, muitas queixas denunciavam fazendeiros que submetiam seus colonos à violência e ao regime escravista, foi proibida a emigração italiana durante alguns anos. Em 1904, o Comissariado da Emigração, através de um artigo "Gli Orrori del Brasile", na "La Gazetta Coloniale", de Nápoles, fazia um alerta à população italiana quanto ao desumano tratamento nas fazendas de café do Brasil.
Na realidade, as relações de trabalho entre patrões e empregados estavam marcadas pela violência do escravismo, levando fazendeiros a proclamarem serem seus colonos "seus escravos brancos". Essa violenta relação de produção provocou a volta de, aproximadamente, 40% dos imigrantes aos seus países de origem, depois de alguns anos de trabalho no Brasil.



SAUDADES DO BRASIL. Escrito por Jovelino Lanza em junho de 1949



Alexandre Lanza, italiano de origem, veio para o Brasil ainda criança. Aqui se casou e nasceram seus filhos. Lutou e venceu.
Agora, já de certa idade, e tudo estando em ordem, resolveu dar um pulinho a velha Europa, muito razoavelmente, a começar pela Itália.
Devemos notar que. Além do passeio, tem ele o objetivo de demonstrar aos parentes de lá que foi feliz na América, e que esta é uma e soberba terra, onde não há propriamente problemas: tudo depende do trabalho honesto. Isto é o que sempre demonstrou nas suas palestras conosco. Pois bem. Feitos os preparativos e as indispensáveis recomendações e despedidas, para lá rumou. Há poucos dias escreveu a seus familiares e relatou:
“ Dia 11 tomamos acomodações no vapor “Brasil”, cuja saída estava marcada para o dia 12, as 11horas. Desde a manhã desse dia tudo ali era festivo. O cais repleto de pessoas, na sua maioria parentes que se despediam. Precisamente à hora marcada, depois dos últimos sinais, o vapor se pôs em movimento. A princípio nada me ocorreu, isto é, também tomei parte na alegria geral. O vapor foi-se afastando, passamos a não ver os lenços brancos agitados no ar, em sinal de despedida. Depois desapareceram devido à grande distância, as próprias pessoas e, afinal, despareceu o Rio de Janeiro e, com ele, o Brasil. Nesta altura senti, senão a maior, uma das maiores emoções da minha vida e caí na realidade: estava no Brasil ficando. Não era possível. Não devia partir, ou então, devia leva-lo. Conturbado, triste e não podendo explicar o que de mim se apoderou, não resisti, não tive outra alternativa: chorei. É verdade que, nesse estado de coisas, lembrei de minha família, que aí também ficou: mas sinceramente, perdoem-me, esta estava em segundo plano, pois que me ocorria tê-la deixado com saúde, paz e junto de bons amigos. Refeito, pensei: razão existe quando se diz nesta ordem: Deus, Pátria e Família.






24 comentários:

  1. Parabéns. Texto emocionante. Sou bisneto do casal Frederico Peroni e Rosa Stefanelli. Nunca poderia imaginar essas histórias. Gratidão.

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  2. Amei, a emocem é grande quando li os nomes de meus bisavós

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  3. Oi, tudo bem? Muito interessante o seu texto, gostaria de saber se tem mais informações a respeito de Frederico e Florindo Peroni, sou parente próximo deles e está difícil recolher informações sobre eles. Desde já agradeço.

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  4. Depois que sua mensagem, tentei obter mais informações mas não consegui ainda

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  5. Adorei seus relatos sobre "italianos em Sete Lagoas". Sou Suzana L'Abbate - 74 anos, décima filha de Francisco José L'Abbate (Chichilo); éramos 11 filhos, hoje somos apenas cinco - dois ainda moram em 7 Lagoas. Papai chegou na cidade trazido por seu tio Francisco Xavier L'Abbate Larena. Portanto, sou sobrinha-neta de Larena.

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  6. Tudo bem, obrigada desde já pela consideração!

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  7. Prezados, sou Henrique Oliveira, escritor especializado em cervejarias. Estou escrevendo o livro mineiro de cervejas. Gostaria de saber mais sobre o sr. Carlos Pontello. Fiquei sabendo que ele tinha uma cervejaria na Rua Direita, em sua casa. A foto da família Pontello, vocês possuem ela em alta resolução? Grato, Henrique (meu e-mail henriqueoliveira@belgobekaert.com.br)

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  8. Olá,tudo bem!?
    Sou bisneta de Helena Lanza,filha de JOSÉ LANZA E JOVITA VALVERDE/MALVERDE.
    É A PRIMEIRA VEZ QUE VEJO REFERÊNCIAS ao sbrenome MALVERDE EM SETE LAGOAS.
    GOSTARIA MUITO DE SABER DE QUAL REGIÃO VIERAM,AS CERTIDÕES INFORMAM APENAD QUE SÃO CIDADÃOS ITALIANOS.
    SEI QUE SE ESTABELECERAM EM WENCESLAU BRAZ.
    QUALQUER INFORMAÇÃO SERIA MUITO ÚTIL.
    NÃO ESTOU CONSEGUINDO AVANÇAR NA PESQUISA.
    Minha avó Helena tinha 10 irmãos,entre eles Filomena Lanza e Laura.
    Agradeço desdejá.
    Meu email: Figueiredoh_1@yahoo.com.br

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  9. Boa noite
    sou bisneta amabile e José Martinelli, Luís ponteloo e Marieta torezan Pontello.. de sete lagoas MG meu whars para mantermos a história 041 99998 1014 Tatiane

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  10. Sou neta do Francisco José L'Abbate. Meu pai Vito José L'Abbate é seu primogênito. Sou sobrinha de Suzana L'Abbate que comentou aqui tb. Muito legal! Gratidão por compartilhar!

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  11. Sou bisneta Amabile e José Martineli, , Luiz Pontelo e Marieta Pontelo cresci ouvindo histórias da vovó Tizira Pontelo Martineli relatando a chegada dos italianos no Brasil, e da alegria do meu bisavô José Martineli vendendo verduras de carroça até os seus 99 anos nas ruas de Sete Lagoas, geração foi está que gera orgulho para nós netos e bisnetos e continuarei contando as estórias ouvidas para minha filha e netos que terei.

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  12. Olá, estava aqui procurando sobre a imigração italiana da minha familia, e achei esse blog, gostaria de saber se vcs possuem mais informações, meu nome é Amábille Pontelo, sou neta de Filomena Malverde e Izeu Luiz Pontelo, meu avó ja é falecido, mas minha avó ainda mora em Sete Lagoas no bairro boa vista. Meu avo Izeu é filho de Francisco Pontelo e Anunciata Sanzon. Tambem sou bisneta de Amabile

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    1. Quais são seus pais ? , Sou Gabriel Pontello , Bisneto de Francisco Pontello e neto de Valentino Pontello , filho de Juares Pontello

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  13. Que horas emoção, sou bisneta de Brás Sorice

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  14. muito lindo, estou na busca da minha origem, e me deparei com essa história. Adorei. Sou bisneta de Braz Sorice.

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  15. Você por um caso teria fotos de Braz Sorice ou Domingos Sorice. Devo ir a Sete Lagoas em breve e gostaria de fotografá-las se tiver. Obrigada

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  16. Prova que o Brasil recebe todos os que querem trabalhar com honestidade e que os acolhe como patria

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  17. Sou Izabel Pontello sao memorias inesqueciveis. Da minha infancia junto com primos e irmaos.
    Saudades de todos

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  18. Sou Reginalda, filha de Helena Pontello, neta de Antônio Júlio Pontello, e Maria Luiza Pontello.
    Fiquei muito feliz em ler essa história, pois fiz parte dela, convivendo com Tia Vitalina, Tio João, Tio Mário, Nô, Arduino, e outros , trago na memória, e no coração, a saudade, e a emoção, que essa história fez de mim, mesmo quando criança tomou uma proporção que, até hoje, me lembro das casas, e desejo que, nós filhos, netos, e bisnetos, continuemos a escreve lá.
    Não vamos deixar acabar com um ponto final, vamos cada um que ler, acrescentar um fato, para que a nossa união seja solidificada com a nossa raiz.

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  19. Nobtwxto foi colocada uma foto dos meus avós Lorenzo Pontello e Mariana Andreatta. Filhos e os netos. Porém abaixo da foto está referenciando a José Pontello e seuscfilhos

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  20. Que emoção ver histórias tão emociantes. Meu nome é Izana. Sou neta de José Augusto Lanza e Bisneta de Dante Lanza. Gostaria muito saber mais a respeito dos meus ancestrais. Meu contato 31 97166-6160. Parabéns pela grande obra literária.

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