terça-feira, 11 de setembro de 2018

UM PAI QUE, ALÉM DOS SEUS FILHOS, SE FEZ PAI PARA OS MAIS NECESSITADOS. 
CHIQUITO COTA: 14/09/1939 A 09/08/1982 



Francisco Guimarães Cotta, o Chiquito Cotta, nasceu no dia 02 de março de 1916, na cidade de Cachoeira da Prata, filho de Francisco de Assis Cotta e Ana Emília de Jesus (Vó Anica). 




Casou-se com Cléa Fernandino Cotta em 14 de setembro de 1939, com quem teve os seguintes filhos: Mércia (falecida), Francisco Carlos (Kau), Aroldo, Adauto, Joaquim Arnaldo, Leonardo, Neuma Lúcia, Márcia, Cléa Mara, Stella Maris, Águeda, Solange e Cláudia. Sua descendência conta ainda 33 netos e 14 bisnetos.
Estudou até o 3º ano primário. Ainda criança começou a trabalhar na Fábrica Tecidos Cedro e Cachoeira. Vindo para Sete Lagoas, trabalhou no comércio com seu irmão Jorval Cotta, e depois com Aníbal Lanza. Mais tarde, em 1939, junto com seu irmão Adolpho Cotta, abriu sua própria loja, a Casa Guimarães.



Chiquito Cotta atuou na vida comunitária e participou nos movimentos da Igreja Católica de maneira intensa. Ainda em 1939, levado por seu cunhado Jackson Fernandino e pelos amigos Hugo dos Santos e Epitácio Pessoa Cotta (Piu), entrou para a SSVP e para a Conferência de Nossa Senhora da Piedade. 




Depois, junto com outros confrades, fundou a Conferência de Santa Helena. Nos anos 1950 e 51 foi presidente do Conselho Particular de Santo Antonio. Com a criação da Diocese de Sete Lagoas, foi o primeiro presidente do Conselho Central Diocesano, atendendo a convite do Bispo Dom José de Almeida Batista Pereira. 

Chiquito tinha muitos ideais. Promoveu melhorias em todas as casinhas do antigo asilo; ajudou na construção e depois nas reformas da Vila Vicentina; construiu a atual Capela e residência (clausura) para as Irmãs de Caridade que ajudariam nos cuidados dos assistidos e velhinhos residentes. As irmãs não vieram e hoje lá funcionam a secretaria, ambulatório, farmácia, sala de reunião, etc. 
Promoveu os primeiros Retiros Espirituais Vicentinos de Sete Lagoas a partir de 1956, relizados durante os 3 dias de carnaval.
Promoveu também, em 1958, o primeiro e único Congresso Vicentino em Sete Lagoas, que tantos frutos deixaram aos congressistas da cidade, cidades vizinhas e até de Belo Horizonte.


Em 1981, na gestão do confrade José Augusto Barbosa, concluído todo o 2º andar, Sala de Festas e Reuniões da Vila Vicentina, Chiquito viu realizado seu sonho. Foi então homenageado nas solenidades de inauguração (08.12.81) e viu seu retrato afixado na parede, juntamente com o de Monsenhor Geraldo Reis Calixto e do presidente José Augusto. 
Não obstante toda sua dedicação às causas da comunidade, Chiquito Cotta encontrou tempo para presidir com dinamismo por 17 anos o Clube Bela Vista. Era um belavistano “doente”.
Muito merecidamente ganhou o prêmio de Comerciante do Ano do CDL de Minas Gerais, recebendo a medalha de premiação em Belo Horizonte, das mãos do então governador Rondon Pacheco.
Pouco antes da sua morte prematura aos 66 anos, no dia 09 de agosto de 1982, recebeu o título de Cidadão Setelagoano por escolha da Câmara Municipal, aprovando projeto de resolução nº 13/82 do vereador José Marçal Filho.

Ele foi um exemplo de pai e de homem. Seu nome certamente nunca será esquecido, principalmente pelos pobres, pelos quais tanto bem fez.
Na lápide de seu túmulo, ofertado pelo município, há a inscrição: “Os pobres são meu peso e minha dor” – São Vicente de Paulo.








Um comentário:

  1. Meu tio Chiquito COtta e família,exemplo,carinho,caridade e muito amor ao próximo.Exrmplo a ser seguido.

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